terça-feira, 21 de julho de 2015

Até (Post especialmente direcionado aos amigos de Piranhas)

Prezados,

Já deve ser da ciência de muitos que minha famigerada redistribuição saiu. Para meu contento, e de minha família, naturalmente. Apesar de ter sido um verdadeiro deleite estar em vossas companhias e com vocês crescer no conhecimento, na sabedoria e na fé, ao que mostra a Vida, minha missão em Piranhas se concluiu, tenha eu a cumprido a contento ou não. Espero ter deixado mais rastros de luz do que de trevas, mais sorrisos do que lágrimas e mais paz (mesmo dentro das inconformações) do que ira. Garanto que as marcas que cada um deixou em mim foram boas!

Vejo o encontro e a descoberta de pessoas como um dos maiores prazeres da vida. Somos como tintas únicas e belas que, ao nos conhecermos, nos misturamos e geramos novas cores, ainda mais únicas e belas! Como que pintando um quadro pós-moderno magnífico! Meus olhos e, principalmente, meu coração guardarão suas cores com afeto.

Toda estação passa. Nesta terra, tudo são estações e, na solidão, a esperança é sempre a melhor companheira.

Minha estação Piranhas acaba de se encerrar, com suas angústias e deleites. É chegada a hora de novos horizontes, novas cores, nova missão! Desta vez mais próxima de uma das minhas principais: a família.

Sem mais, deixo-vos meus parcos versos.

Despedida

Acaso nosso reencontro more no nunca,
Meu corpo estará morto aos teus olhos.
Afinal, só existe o sentido ou o percebido:
Só existo quando estou na tua frente ou dentro daí.

Serei, pois, eterno para ti
E estarei sempre contigo
Naquilo que, de mim,
Deixares te permanecer.

Assim, peço:
Deixe-me morrer e inexistir no que não fui,
Eternize-me naquilo que me sabes ser.

Até!


Pedro Gurgel Moraes
Aluno da Escola da Vida
Amante da Mulher Mais Bela
Navegador dos Mares dos Sonhos
Sob o Olor do Lírio e a Luz da Estrela