A que posso comparar o Amor que tenho por ela?
É como a flor do campo que eu, jardineiro, tomei para plantar nas terras férteis do meu coração. E a juventude, primavera nas estações da vida, soprou seus fortes ventos para espalhar o perfume e as sementes dessa flor.
Como ficou repleto meu jardim! Tudo nele eram flores do meu Amor por ela.
A que posso assemelhar o esconderijo desse Amor?
É o tesouro guardado no mais belo e protegido lugar do universo. Além dos altos cumes e distante das entranhas da Terra, está onde é mais extenso que todo o firmamento.
A alma humana.
A que posso equiparar a força desse Amor?
Pois é algo que faz do Tempo um menino travesso tentando esconder os vestígios do efêmero, mas nada podendo consumar no eterno.
Esse Amor é uma forte flor capaz de dominar o Tempo. Frágil e delicado; poderoso como o eterno; profundo como o infinito. Em verdade, ele é quem tece a vida no tempo.
Vida que tece a vida pelas mãos do Amor; que simplesmente É.
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