quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Esterla de minha vida.


Parece-me que Deus quer conversar constantemente. Certamente não Lhes falta assunto... Desta vez Ele mostra-me a importância de não sucumbir aos imediatismos e pressas: apontou-me a existência de estrelas milenares, talvez já sem fulgor, mas cujas histórias continuam a cintilar no infinito. Não paremos para observar o firmamento, e talvez essas histórias sejam em vão.

O desenho no vazio celeste é belo, belíssimo, uma obra de arte esculpida durante mais tempo do que a consciência humana consegue conceber. No entanto, é preciso cessar o passo e a mente; é preciso contemplar o infinito.

E é na solidão imensa, escuridão profunda, que no céu sem nuvens se pode ver o brilho de tantas guias. São tantas, tantas, tantas! Cada qual mais bela. 

Deus apagou as luzes ao derredor para mostrar-me que há sempre um brilho por trás das nuvens; e que quanto mais profunda for a escuridão, tanto mais forte será o menor facho de luz.

É necessário, pois, o menor farol para iluminar a maior escuridão.

Óbvio como são os mistérios mais profundos!

Talvez por isso Deus tenha escolhido uma estrela, das mais belas, para vir ao mundo pelo ventre de minha amada. Para que possamos contemplá-la e admirá-la. Para que ela possa nos nortear, nos clarear: dissipar toda obscuridade de nosso mundo.

O mundo cinza agora tem cor, pois chega a estrela que ilumina o tom de tudo.

Pedro Gurgel Moraes
 Aluno da Escola da Vida
Amante da Mulher Mais Bela
Navegador dos Mares dos Sonhos
Sob o Olor do Lírio e a Luz da Estrela

Nenhum comentário:

Postar um comentário