Parece-me que Deus quer conversar
constantemente. Certamente não Lhes falta assunto... Desta vez Ele mostra-me a
importância de não sucumbir aos imediatismos e pressas: apontou-me a existência
de estrelas milenares, talvez já sem fulgor, mas cujas histórias continuam a
cintilar no infinito. Não paremos para observar o firmamento, e talvez essas
histórias sejam em vão.
O desenho no vazio celeste é
belo, belíssimo, uma obra de arte esculpida durante mais tempo do que a
consciência humana consegue conceber. No entanto, é preciso cessar o passo e a
mente; é preciso contemplar o infinito.
E é na solidão imensa, escuridão
profunda, que no céu sem nuvens se pode ver o brilho de tantas guias. São
tantas, tantas, tantas! Cada qual mais bela.
Deus apagou as luzes ao derredor
para mostrar-me que há sempre um brilho por trás das nuvens; e que quanto mais
profunda for a escuridão, tanto mais forte será o menor facho de luz.
É necessário, pois, o menor farol
para iluminar a maior escuridão.
Óbvio como são os mistérios mais
profundos!
Talvez por isso Deus tenha
escolhido uma estrela, das mais belas, para vir ao mundo pelo ventre de minha
amada. Para que possamos contemplá-la e admirá-la. Para que ela possa nos
nortear, nos clarear: dissipar toda obscuridade de nosso mundo.
O mundo cinza agora tem cor, pois
chega a estrela que ilumina o tom de tudo.
Pedro Gurgel Moraes
Aluno da Escola da Vida
Amante da Mulher Mais Bela
Navegador dos Mares dos Sonhos
Sob o Olor do Lírio e a Luz da Estrela
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